quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O Perdão de Deus

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Por Douglas Pereira da Silva

“Mas nunca devemos pecar. Pois, assim como não existe certeza de condenação, também não existe a garantia do perdão. Procuremos, pois, nos manter na obediência.”

Esta foi a opinião emitida por um nobre irmão ccbeiano, em um dos artigos deste modesto autor.

É evidente que devemos nos manter na obediência, e buscar de Deus a purificação, a santidade e a consagração. O cristão genuinamente convertido terá prazer em proceder desta forma – ainda que pela fraqueza e corrupção de sua natureza terrena, herdeira do pecado de Adão – cometa pecados.

Entretanto dizer que não existe garantia de perdão, é duvidar completamente da palavra de Deus revelada na Sagrada Escritura.

Eis alguns versos que rechaçam a opinião do nosso leitor:

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (2 Crônicas 7:14)

"E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados." (Jeremias 31:34)

"Vinde então, e argui-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." (Isaías 1:18)

"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro." (Isaías 43:25).

"Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniquidades, e tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar." (Miqueias 7:19).

"Eu sararei a sua infidelidade, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles." (Oseias 14:4).

"e como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões" (Salmo 103:12)

"Prevalecem as iniquidades contra mim; mas as nossas transgressões, tu as perdoarás."(Salmos 65:3)


"Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?" (Hebreus 9:14).

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (1 João 1:9).

No entanto, devemos saber que o perdão de Deus é limitado; o SENHOR tem um limite estabelecido para perdoar os nossos pecados.

Este limite – também revelado na Sagrada Escritura – consiste em não perdoarmos os nossos ofensores!

Quando não perdoamos, Deus também não perdoará os nossos pecados:

"E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados. Mas, “se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados. (Marcos 11:25-26).

Uma das mentiras de Satanás é nos levar a pensar que não há esperança, que não há possibilidade de sermos perdoados, curados e restaurados. Ele tentará nos fazer sentir presos à culpa de modo que não mais nos sintamos dignos do perdão de Deus. 

E desde quando somos dignos da graça de Deus? Deus nos amou, perdoou e escolheu para estarmos em Cristo antes da fundação do mundo (Efésios 1:4-6), não por causa de algo que fizemos, mas "a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória" (Efésios 1:12). 

Não é possível ir a qualquer lugar onde a graça de Deus não possa alcançar e não podemos afundar tanto que Deus não pode mais nos libertar. Sua graça é maior que todos os nossos pecados. Quer estejamos apenas começando a nos desviar do caminho ou se já estivermos nos afundando e afogando em nosso pecado, a graça está disponível.