domingo, 27 de março de 2016

Pecado "De" Morte: história e sua origem


Por Douglas Pereira da Silva


Há muitos anos que a CCB, por meio de sua cultura escrita e oral, ensina em seus púlpitos – com algumas raras exceções – a doutrina herética e heterodoxa do “pecado DE morte”.

A concepção deste pecado ser o adultério e que não há perdão após o batismo, é advinda do paganismo grego, e dos povos primitivos com seus panteões de deuses que eram cultuados nas religiões politeístas.

Este conceito surgiu no cristianismo durante o 2° século da era cristã, com Montano (+ ou – 150 a 198 d. C.).

Montano era sacerdote do deus Apolo e dos cultos pagãos dedicados aos deuses Átis e Cibele; ele se converteu ao cristianismo e tentou adotar muitas de suas práticas heréticas como doutrina para os cristãos. Mais tarde foi excomungado por heresia pelo papa Vitor, em 198 d.C.

Dentre as heresias que justificaram a sua excomunhão, estão:

a) Afirmava que o Paráclito prometido em João 14.26; 16.7, se encarnara em sua própria pessoa;

b) Apresentava-se como a presença viva do Espírito Santo, afirmando categoricamente, ser ele a revelação perfeita, e ainda, sentia-se a maior autoridade, dizendo estar acima das Escrituras Sagradas;

c) Montano dizia em suas prédicas e homilias: "Vim, não como anjo ou mensageiro, mas como o próprio Deus Pai"; em outras de suas falas, também dizia: "Vede, o homem é como a lira, e eu sou o arco; o homem dorme, e eu velo...".

Após ser excomungado, e sua estranha teologia ter sido condenada pelo Papa Vítor em 198 d.C. fundou um movimento fanático que vivia segundo as revelações proféticas sem fundamentação bíblica; não havia uma exegese e interpretação sólida da Sagrada Escritura.

Suas preleções deixavam apreensivas e oprimidas as pessoas que ouviam suas mensagens fantasiosas sobre o fim do mundo.

Assim surge, então, o montanismo – seita cristã que foi fundada pelo próprio Montano após sua excomunhão.

As ideias e as crenças que foram elaboradas por Montano para doutrinar os seus seguidores, podem ser organizadas pelas seguintes súmulas:

a) Fé incondicionada de seus adeptos, obediência às suas ordens e uma moral rígida, dura, rigorosa, uma prática ascética de jejuns severos;

b) Aconselhamento e encorajamento ao martírio, interdição do matrimonio, especialmente das segundas núpcias;

c) Após o batismo, quem pecasse não poderia esperar novo perdão dos pecados, como o adultério e a apostasia, pois considerava tais pecados "a morte" para seus praticantes (aqui está o pecado de morte ensinado pela CCB);

d) Era proibido severamente, o uso de ornamentos nas mulheres (como uso de maquiagens, brincos, perfumes etc.), a aceitação de cargos públicos era terminantemente proibida. (A CCB também pratica estes ensinos com algumas variações).

No entanto, a boa notícia é que Deus por sua misericórdia, tem iluminado pelo seu Espirito a mente dos nossos irmãos que fazem parte do colegiado ministerial do Brás com relação a esta doutrina, conforme noticiamos no artigo “Pecado"DE" Morte: A decisão deliberada em Reunião da Assembleia Geral no Brás”.

Oremos e Labutemos, para que haja de forma completa um avivamento e uma reforma bíblica entre nossa querida irmandade!

Um comentário:

  1. essa parte de ezequiel,era na lei,..todo pecado tem perdão,o unico que a propria biblia diz,que não tem perdão é blasfemia,como podemos pois condenar alguem,se em cada ato nosso nos pecamos,todos temos pecados mesmo sendo batizados,..como diz em primeira epistola de joao cap 1 do verso 8 ao 10''se dissermos que não temos pecado Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
    Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
    Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
    1 João 1:8-10 como pois se tudo é pecado,como existem então erros,fraquezas,deslizes,tudo nos pecamos,e portanto TODOS,TODOS,TODOS,seremos salvos somente pela graça d DEUS.!poucos na ccb tem o dom de leitura biblica! sao muitos farizeus!

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